Regina Célia Pinto on Tue, 25 Mar 2003 07:20:10 +0100 (CET) |
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[nettime-lat] Net.Art, Web.art, Fine Arts? |
Sorry, but I can' t write in spanish, only in english and portuguese... English Browser: http://arteonline.arq.br/library.htm and press my multimedia e-book The Psychiatrist, the Net Art - Web Art and other stories (April 2002). It is just about this subject. Below part of the text: Arriving at this conclusion, I had two contrary sensations, one of pleasure, the other depression. That of pleasure was from seeing that, at the end of long, patient investigations, constant work and hard fighting with critics, I could declare this truth: - the category "Net Art"- "Web Art" already occupied extensive territory within the frontiers of art. The Green House was being thought out and built simultaneously by many artists of various terrestrial co-ordinates. But as quickly as this idea refreshed my soul, another appeared which neutralised the first effect; it was the idea of doubt. So what! In Itaguaí and the rest of the world there were still many people who did not believe in that. This such absolute conclusion, would it not be mistaken in itself, and did it not come, therefore, to destroy the broad, majestic building of the new form of art? My affliction was defined by friends as one of the most awful intellectual storms that has broken on a "web artist". But storms only bury the weak; the strong get stronger against them and stare at the thunder. Twenty minutes later my expression was lit up with a gentle clarity. - Yes, that has to be, I thought. - On the one side, the issue was commercial, I thought; it was about a relatively new art form, that until now had little or no market value. Current society is ruled by the media and by the market. - This and that: Science and Art were frontier territories. There was a threshold space between them. This space corresponded to the space of the Green House. - No rule? - None - Is everything valid? - Everything. Art, on the web or outside it, has to be of good quality, has to awake the emotion of the admirer. "The artist creates for himself - only for himself. The creation of the artist is an emblem: from his innermost he manifests all the small, ephemeral things: his suffering, free desires, anguished dreams and those joys that lose vigour. There his soul becomes great and festive, and he has created a dignified hearth for himself." I went into the Green House, I made it my hearth. "Often I feel such a great nostalgia for myself and, I know that the path is still long, but in my best dreams I catch a glimpse of the day in which I will be able to accept myself." I do not intend to leave it. After all, what is the line that separates the inside from the outside? "The creator is the ulterior man, he beyond whom the future is found." Regina Célia Pinto PS: Also the Museum of the Essential and Beyond That has a gallery to show: BORDERS OF NET.ART, WEB.ART AND ART TODAY http://arteonline.arq.br Português: Desculpem mas não posso escrever em espanhol, somente em inglês e português, mas meu livro de artista multimedia em http://arteonline.arq.br/library.htm ( clique O Alienista, a 'Net Art - Web Art' e outras histórias, Abril de 2002) é justamente sobre esse assunto. Abaixo, parte do texto: Ao cabo de algum tempo começou-se a questionar o que seria realmente "net art" pois limites como conexão e "browsers" estavam sendo superados e, ironicamente, apesar desse progresso havia um processo de homogeneização da "net art", e muito do que se via seriam novos clichês. Eu não afrouxava; ia de saite em saite, de página web em página web, espreitando, interrogando, estudando; e quando colhia um bom exemplo observava-o com a mesma alegria com que outrora os arrebanhava às dúzias. Essa mesma desproporção confirmava esses novos questionamentos. Na Casa Verde muitos estavam caindo nessas armadilhas de clichês; eu procedia com escrúpulo e só depois de estudar minuciosamente a situação tentaria redigir um texto / manifesto sobre o que poderia ser considerado realmente "net art". Organizei os artistas e saites por categorias. Fiz, por exemplo uma categoria dos que usavam Flash; esta era dividida em duas classes: aqueles em que predominava a inventividade e a outra que era a dos maneiristas, que usavam o programa da mesma maneira que qualquer saite comercial; outra de pseudos "hackers", que insistiam ainda em viroses e coisas desse tipo; outra que insistia em explicações num conteúdo que devia ser descoberto pela interatividade; outra de sagazes que se apropriavam das imagens de outros saites, em vez de criar as suas próprias, assim, cuidadosamente fui criando categorias e tentando separar o joio do trigo. * * Texto inspirado no artigo "Six Rules Towards A New Internet Art", de Eryk Salvaggio (http://www.rhizome.org) Chegando a esta conclusão, tive duas sensações contrárias, uma de gozo, outra de abatimento. A de gozo foi por ver que, ao cabo de longas e pacientes investigações, constantes trabalhos, luta ingente com os críticos, podia afirmar esta verdade: - a categoria "Net Art" - "Web Art" já ocupava um território extenso dentro das fronteiras da arte - a Casa Verde - ela estava sendo pensada e construída simultaneamente por muitos artistas de várias coordenadas terrestres. Mas tão depressa esta idéia me refrescara a alma, outra apareceu que neutralizou o primeiro efeito; foi a idéia da dúvida. Pois quê! Em Itaguaí e no resto do mundo ainda havia muita gente que não acreditava nisso. Esta conclusão tão absoluta, não seria por isso mesmo errônea, e não vinha, portanto, destruir o largo e majestoso edifício da nova forma de arte? Minha aflição foi definida pelos amigos como uma das mais medonhas tempestades intelectuais que têm desabado sobre uma "web artista". Mas as tempestades só aterram os fracos; os fortes enrijam-se contra elas e fitam o trovão. Vinte minutos depois alumiou-se a minha fisionomia com uma suave claridade. - Sim, há de ser isso, pensei... - Por um lado a questão era comercial, pensava; tratava-se de uma forma de arte relativamente nova, que até agora tinha pouco ou nenhum valor de mercado. A sociedade atual é regida pela mídia e pelo mercado... - Isso e isto: Ciência e Arte eram territórios fronteiriços. Havia um espaço limiar entre eles. Esse espaço correspondia ao espaço da Casa Verde. - Nenhuma regra ? - Nenhuma - Tudo é válido? - Tudo. A arte, na web ou fora dela, tem que ser é de boa qualidade, tem que despertar a emoção do fruidor; "o artista cria para si mesmo - unicamente para si mesmo. A criação do artista é uma insígnia: a partir de seu íntimo ele exterioriza todas as coisas pequenas e efêmeras: seu sofrimento, seus desejos vagos, seus sonhos angustiados e aquelas alegrias que perdem o viço. Aí sua alma se engrandece e torna-se festiva, e ele criou o lar digno para si mesmo." Entrei na Casa Verde, fiz dela o meu lar. "Muitas vezes sinto uma nostalgia tão grande de mim mesma e, sei que o caminho ainda é longo, mas nos meus melhores sonhos entrevejo o dia em que poderei me acolher." Não pretendo sair dela. Afinal, qual a linha que separa o dentro do fora? "O criador é o homem póstero, aquele para além do qual se encontra o futuro." Regina Célia Pinto PS: Também o Museu do Essencial e do Além Disso tem uma galeria para FRONTEIRAS ENTRE NET.ART, WEB.ART E ARTE HOJE http://arteonline.arq.br _______________________________________________ Nettime-lat mailing list [email protected] http://amsterdam.nettime.org/cgi-bin/mailman/listinfo/nettime-lat